Formadores de opiniões...

Entre leituras, postagens e pesquisas, precisamos abrir um espaço para refletirmos sobre o futuro de nosso país, o qual está com o futuro em jogo e dependendo do resultado das eleições deste final de semana, poderá progredir ou parar no tempo. Nós professores, somos formadores de opiniões e devemos conscientizar nossos alunos de que o voto é sério e deve ser feito com responsabilidade, não apenas depositar na urna um voto pela simples obrigatoriedade, mas sim pela oportunidade de poder escolher quem queremos que governe nossa nação. E está aí mais uma função do professor, abrir os olhos dos alunos (os quais são na maioria ainda telespectadores de eleições), para que não se deixem iludir com promessas arquitetônicas e imorais, fantasiosas e impossíveis, pois a propaganda de quem está fora do poder é apenas "lutaremos para que...", mas quando sentam numa cadeira diferente mudam de pensamento e de interesses. A educação gaúcha é considerada a de melhor qualidade do país pela UNESCO, devemos zelar por esta condição e continuar a fazer nosso papel, formar cidadãos que saibam lutar por seus ideais e não desistir frente aos obstáculos. Devemos ser imparciais e lembrar que ideologias partidárias são diferentes de políticas educacionais, mantendo a postura de profissionais que somos e dar exemplo de cidadania e democracia. Na certeza de termos bons ventos soprando em nossa direção, só nos resta continuarmos trabalhando para a promoção de uma educação de qualidade às nossas crianças e adolescentes, que necessitam formação e qualificação para enfrentar o mercado de trabalho cada vez mais exigente quanto à compreensão e domínio de tecnologias.

COMUNIDADE EPROINFO

Nestes dias 19 e 20 de outubro, estamos acompanhando o 1º Encontro Nacional on-line da Comunidade Proinfo, Reflexões sobre nosso caminhar, com público alvo para: Multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE, professores das escolas que utilizam a telemática em suas práticas pedagógicas, técnicos de Suporte do ProInfo, gestores de escolas e dos sistemas de ensino, membros da comunidade educacional, Especialistas e pesquisadores multiplicadores do ProInfo .

Na manhã de hoje, ouvimos por teleconferência as professoras Beatriz Corso Magdalena & Íris Elisabeth Tempel Costa, as quais falaram sobre Porjetos de Ensino e Projetos de Aprendizagem:

O Projeto de Aprendizagem tem como ponto de partida o aluno, sendo que o professor desencadeia aí sua proposta de ensinar. O aluno deve aprender a questionar a realidade, sendo que o mesmo prefere o método tradicional onde não precisa se preocupar em investigar, perguntar e interagir. o projeto de aprendizagem inicia quando é levantada uma questão pelo(s) aluno(s), deverão ser formadas as certezas provisórias e as dúvidas temporárias, que refletem a bagagem do aluno e externam o que ele já sabe sobre determinado assunto. Questões que não tem comprovação científica são difíceis de serem abordadas, cabe a professor saber negociar com os alunos para a escolha de um assunto que possa ser investigado com fundamento. Trabalhando com P.A.s, pode-se realizar a avaliação da aprendizagem acompanhano o desenvolvimento e o progresso do aluno, contrapondo o crescimento dó início do projeto em relação à situação atual. A aprendizagem do aluno não se mede com equivalência com o que o professor sabe, mas pela construção em relação ao que ele sabe. Os mapas conceituais são elementos avaliativos e formas eficientes de avaliar o crescimento do aluno, analisando os conceitos criados e as relações que eles fazem das palavras-chaves com o conteúdo em si, desenvolvendo também a interdisciplinaridade. Quando se realizam provas para a avaliação, pode-se perceber apenas um conhecimento declaratório, obtido através do estudo ocasional ou pela decoreba, porém quando se avalia através dos mapas conceituais os alunos demonstrarão suas dificuldades nas relações e nas suas definições.

Sempre que o aluno tem uma resposta para a sua dúvida e assimila esta, automaticamente será gerada outra pergunta para provocar novas investigações.

Nunca um projeto deve ser abandonado pela metade, sejam quais forem os motivos, apenas pode ser dado um fechamento parcial e redirecionado para outras dúvidas que venham a aparecer, evitando que o aluno crie padrões de desidtência diante dificuldades ou obstáculos.

À tarde, ouvimos a professora Lilian Starobinas explanar sobre o potencial pedagógico dos softwares sociais: wikipédia, orkut, blog, googlemaps. Apesar de problemas com o áudio, pudemos ouvir várias experiências sobre este trabalho em sala de aula. Conteúdo riquíssimo.

Muito bom! Ouvir profissionais deste gabarito sempre é um prazer!

DIA DO PROFESSOR

Então comemoramos mais um DIA DO PROFESSOR!

Merecemos parabéns realmente, pois atualmente o papel do professor não resume-se apenas a transmissor de conhecimentos, esta figura essencial para o crescimento de uma nação também é psicólogo, enfermeiro, pais substitutos, amigo e além de tudo formador de opiniões. Quando um professor passa a incentivar a personalidade crítica do aluno, este faz "aparecer" um sujeito encorajado a externar seus pensamentos e idéias, com vontade de mudar sua realidade e não apenas a conformar-se por aquilo que a sua vida alcança. O professor estimulador e desafiador sempre tem metas a cumprir, procurando sempre preparar o aluno para a sociedade e "levantar a cabeça" diante de obstáculos e "pedreiras" que vão surgindo a medida que o progresso pessoal e profissional é almejado. Merecemos glórias, para termos condições de encarar a dura realidade de encontrarmos alunos com famílias desestruturadas e desemparadas socialmente, em busca também de proteção, compreensão e apoio.

PARABÉNS PARA NÓS, PELO DIA DO MÁGICO!

OPS, DO PROFESSOR!

INCLUSÃO? NÃO, DISCRIMINAÇÃO!

Aproveito este espaço para registrar algumas considerações sobre Pessoas Portadoras de Deficiências, disciplina PROA7:

A nação brasileira vem discriminando seus cidadãos há mais de quinhentos anos. A prova maior é a forma como são tratados índios, idosos, negros, pobres e as pessoas portadoras de deficiência. Na carta Magna de 1824, as pessoas portadoras de deficiência eram consideradas incapazes, logo não tinham direitos. Chamados de deficientes, empreenderam uma longa batalha de avanços e recuos, até conseguirem conquistar um espaço na Constituição de 1988. A partir daí, inúmeras leis vieram estimuar sua inclusão na sociedade.

A grande barreira para a participação real da pessoa portadora de deficiência no nosso meio é cultural. A humanidade carrega uma história de preconceito em relação a este assunto, apesar de Aristóteles, ainda nos anos 322 a.C. declarar: "é mais fácil ensinar um aleijado a desempenhar uma tarefa útil do que sustentá-lo como indigente". Mais de dois mil anos de passaram e o que mudou?mudou muito pouco.

As pessoas portadoras de deficiência precisam de referenciais na história, que lhes restituam a auto-estima perdida após tanta discriminação e sofrimento. Exemplos como "Aleijadinho" (suas obras embelezam a história do Brasil no mundo inteiro), Marcelo Rubens paiva: deficiente múltiplo(um dos melhores escritores da atualidade), Louis Braille: cego que inventou o sistema de comunicação para cegos, Ludwig Von Bethoven: um dos maiores compositor da história da música: era surdo! E temos muitoe heróis anônimos em nosso meio, que enfrentam diariamente a vida e "viram-se" do jeito que podem nas ruas, prédios, meios de transporte, mercado de trabalho e o que é poior: encaram as barreiras do preconceito. Agora diga-me: INCLUSÃO? NÃO, DISCRIMINAÇÃO!