terça-feira, novembro 28, 2006

Psicologia e Ensino


Finalizando as diciplinas PROA3 e PROA4, estamos realizando experiências com base nas fases de desenvolvimento da criança descritas por Jean Piaget, que estudamos e pesquisamos muito até agora. O teste realizado relaciona-se com as operações infralógicas de conservação física da matéria, onde diante de uma criança apresentamos duas bolinhas de massa e questionamos em relação à mudança da forma e quantidade de massa.
O estudo da Psicologia não teria sentido algum para o educador se não fosse utilizado para a otimização de seu trabalho:
- a Psicologia Social, facilitando-lhe a comprensão dos grupos e a integração entre neles;
- a Psicologia da Aprendizagem, possibilitando-lhe o conhecimento dos processos de mudança de comportamento resultante da estimulação ambiental e a interferência das formas de conduzir o ensino;
- a Psicologia do Desenvolvimento, permitindo-lhe identificar os comportamentos típicos de cada idade, os erros próprios do raciocínio de cada fase e a interpretação que cada criança ou adolescente pode dar ao mundo à sua volta.
Apesar de os professores de pré-escola e séries iniciais serem os que mais se preocupam com a aprendizagem dos alunos, a falta de compreensão do desenvolvimentos desses alunos, os leva a cometerem falhas, ao proporem situações problemáticas em momentos inoportunos ou de forma inadequada. A preocupação com o currículo impede os professores de séries finais e ensino médio analisarem as condições dos alunos, sendo importante apenas avanças nos conteúdos e vencer aquilo que a escola apresenta no cronograma letivo. "Parece que estão tão ansiosos para ensinar que não podem esperar que os alunos aprendam"

terça-feira, novembro 21, 2006

PPNEs E INCLUSÃO


Como já estamos falando a alguns meses sobre inclusão, educação especial e PPNEs, aproveito este espaço para escrever algo que estamos discutindo no fórum do PROA7.
Quando falamos em inclusão de alunos portadores de necesidades especiais nas escolas de ensino regular, deixamos agir duas situações:
1ª- Atendendo a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais: inclusão do aluno portador de deficiência nas escolas de ensino regular, passando por um processo de adequação social e estruturação escolar;
2ª- Sabe-se que as escolas não têm infra-estrutura apropriada para receber este alunado, bem como professores especializados para darem apoio, atenção e assistência exigidos, integrando-os nas salas de aula repletas de alunos ditos "normais", porém que apresentam problemas de postura, desestrutura familiar, violência, fome, trabalho forçado, drogas, ..., (isto já é inclusão).
Fico a pensar sobre esta "entrada na escola". como cita Vitor da fonseca, no livro EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1991, uma das situações mais críticas da vida do deficiente é a entrada na escola, isto é, a ruptura entre o envolvimento familiar e o desenvolvimento social. Daí a importância de a entrada na escola ser prevista o mais cedo possível. Em nenhuma circunstância se pode privar o deficiente de uma experiência no real, pois todas as experiências servem para aligeirar a predisposição ao isolamento. Cabe aos pais a superação de culpabilidades biológicas e a criação de experiências de vida que garantam a estimulação adequada e a maximização so seu ajustamento social.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Mundo virtual


Estamos cercados por todos os lados de tecnologias com as mais variadas utilidades. A parafernália é tanto que nos perguntamos sobre a artificialidade desse nosso mundo, em que ambientes naturais são cada vez mais raros. Precisamos destinar um pouco do tempo para a natureza, contando com a AJUDA da tecnologia.
As facilidades são muito próprias da vida contemporânea, as tecnologias e os materiais descartáveis não demandam tempo para cuidados e manutenção. è só usar e depois jogar fora. Por outro lado, a natureza tem um ritmo bem diferenciado do que tem exigido por nosso modelo de sociedade. Estamos sempre procurando respostas e alternativas prontas e rápidas, mas para conciliaresses dois ritmos não há outra forma que não seja uma mudança de comportamento.
Outra coisa é que nós sempre achamos que não temos tempo, mas é porque não nos organizamos. Quanto menos coisas temos, menos tempo encontramos para fazê-las. Ter ou não ter tempo é questão de prioridade!
Parece fácil falar em educação ambiental,mas muitas vezes o professor não sabe como fazer isso. Aí a tecnologia pode colaborar: a internet, tão criticada por tomar tempo dos jovens. É muito boa no caso de facilitar a comunicação e principalmente de servir como instrumento de pesquisa. Informações que antes só se encontrava em livros e enciclopédias, quase sempre acessíveis a poucos, agora podem ser encontrados de forma fácil e livre.
As tecnologias são boas, mas como foi comentado na edição nº 220 do Mundo Jovem, por Josy de Matos, Cláudia Venturini e Elsimar Siveira da Silva, depende apenas do uso que se faz delas. "O problema é quando somente se vive nesse universo virtual, sem que haja preocupação com os fatores externos. Da mesma maneira, não podemos querer que os jovens estejam o tempo todo passeando no mato ou em contato com a natureza, achando que isso vai modificar suas mentalidades. É importante ter uma vivência equilibrada: usar as maravilhas do mundo para viver melhor no mundo de verdade."

quarta-feira, novembro 01, 2006

FINALIZANDO PROA 3


Estamos terminando a disciplina "Metodologias de interação e intervenção em ambientes informatizados" PROA3, ao momento em que publicamos nossas considerações sobre a disciplina na biblioteca da disciplina, na qual obtivemos conhecimentos em relação ao Método Clínico de Piaget, o qual foi uma das mais importantes contribuições para a investigação na área da psicologia do desenvolvimento infantil, caracterizado pela pura observação dos comportamentos infantis ou do experimentalismo das técnicas psicométricas. Piaget concluiu que a forma e o funcionamento do pensamento se mostram cada vez que a criança interage socialmente, mas o conteúd do pensamento só se libera em função dos objetos de representação.
Através de postagens nos fóruns tivemos a oportunidade de interagir com a professora Luciane e com os colegas do curso, possiblitando o crescimento de nosso conhecimento piagetiano.
Foi excelente, tenho certeza que todas nós somos outras pessoas, considerando a bagagem que levamos carregada de colaborações e contribuições realizadas ao longo destas semanas.