O problema não é reprovar, É NÃO APRENDER

Há vários equívocos embutidos na idéia de que iniciando-se o ensino fundamental aos seis anos não deve haver reprovação na 1ª série. O primeiro deles e o mais grave é o da perda da infância ao iniciar um ano mais cedo a escolaridade fundamental. Nele estão incluídos vários outros equívocos, tais como de que aprender não é brincar, de que aprender é chato e de que até os sete anos não se aprende. Aprende-se desde que se nasce, porque a gente te que aprender tudo, até a ter fome, ter sede e ter sono, quanto mais falar ou calcular. Aprender não é chato. Dá enormes prazeres ao ser humano.

Segundo Esther Pilar Grossi (doutora em psicologia da Inteligência pela Universidade de Paris), "Aprender a ler e a escrever é mais que um orgasmo. Descobrir a magia das letras para formar palavras é um jogo muitíssimo divertido. Mas, sobretudo, ciseguir transpor para o papel pensamentos e sentimentos é de gostosura ímpar, pis escrever participa do pensar e pensar é ótimo."

Um segundo conjunto de equívocos é o de que todos os alunos de seis anos não têm condições de aprender a ler e a escrever um texto simples em um ano letivo e de que a gente continua se alfabetizando pelo menos no ano seguinte. Alfabetizar-se é um campo conceitual bem definido e se completa de forma bem determinada. Aprender a ler e escrever é um processo longo e talvez interminável.

Finalmente, assinalemos um equívoco de que, se um aluno não consegue se alfabetizar na 1ª série, ele não deve ser traumatizado com uma reprovação. Se ele não se alfabetizou durante o ano letivo da 1ª série, ele já vem s traumatizando ao longo dos 200 dias letivos e não o será somente quando receber o parecer avaliativo.

Mas o pior de tudo é consagrar a idéia de que há alunos de classes populares que são menos capazes que os alunos de classes média e alta, uma vez que estes se alfabetizam com seis anos. E com isso se consagra uma criminosa injustiça, de não confiar na inteligências destes pequenos e de não apostar que todos podem aprender.

Quarta Versão do Mapa Conceitual

Depois de muita reflexão, análise e estudo de nosso projeto "Tubo de Ensaio", nasceu a quarta versão do mapa conceitual, o qual define exatamente os três assuntos: descarga elétrica, radiação e medicamentos manipulados. Esta versão surgiu devido à necessidade de inclusão de algumas particularidades de cada assunto, tendo em vista as divergências existentes em algumas situações. Os assuntos sobre radiação e medicamentos manipulados partem para a área da saúde, enquanto a descarga elétrica direciona-se para a questão da natureza e dos acidentes em virtude da negligência e dos acidentes causados na natureza.

Educação e tv

Somos sabedores das influências que os meios de comunicação causam em nossas vidas, porém devemos ser conscientes também do conhecimento que adquirimos quando selecionamos os programas veiculados na mídia. Alguns canais de televisão veiculam documentários e programas educativos de ótima qualidade, os quais deveriam ser assistidos com mais frequência e trabalhados em sala de aula. Usar mídias e tecnologias na escola não significa passar um filme e recolher um resumo, como alguns professores fazem, achando que estão diversificando o ensino e promovendo a aprendizagem. Às vezes uma simples discussão sobre uma pequena notícia que passou no jornal da tv, produz muito mais efeito do que inúmeras atividades realizadas superficialmente e sem objetivos.

Psicologia e Ensino

Finalizando as diciplinas PROA3 e PROA4, estamos realizando experiências com base nas fases de desenvolvimento da criança descritas por Jean Piaget, que estudamos e pesquisamos muito até agora. O teste realizado relaciona-se com as operações infralógicas de conservação física da matéria, onde diante de uma criança apresentamos duas bolinhas de massa e questionamos em relação à mudança da forma e quantidade de massa.

O estudo da Psicologia não teria sentido algum para o educador se não fosse utilizado para a otimização de seu trabalho:

- a Psicologia Social, facilitando-lhe a comprensão dos grupos e a integração entre neles;

- a Psicologia da Aprendizagem, possibilitando-lhe o conhecimento dos processos de mudança de comportamento resultante da estimulação ambiental e a interferência das formas de conduzir o ensino;

- a Psicologia do Desenvolvimento, permitindo-lhe identificar os comportamentos típicos de cada idade, os erros próprios do raciocínio de cada fase e a interpretação que cada criança ou adolescente pode dar ao mundo à sua volta.

Apesar de os professores de pré-escola e séries iniciais serem os que mais se preocupam com a aprendizagem dos alunos, a falta de compreensão do desenvolvimentos desses alunos, os leva a cometerem falhas, ao proporem situações problemáticas em momentos inoportunos ou de forma inadequada. A preocupação com o currículo impede os professores de séries finais e ensino médio analisarem as condições dos alunos, sendo importante apenas avanças nos conteúdos e vencer aquilo que a escola apresenta no cronograma letivo. "Parece que estão tão ansiosos para ensinar que não podem esperar que os alunos aprendam"

PPNEs E INCLUSÃO

Como já estamos falando a alguns meses sobre inclusão, educação especial e PPNEs, aproveito este espaço para escrever algo que estamos discutindo no fórum do PROA7.

Quando falamos em inclusão de alunos portadores de necesidades especiais nas escolas de ensino regular, deixamos agir duas situações:

1ª- Atendendo a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais: inclusão do aluno portador de deficiência nas escolas de ensino regular, passando por um processo de adequação social e estruturação escolar;

2ª- Sabe-se que as escolas não têm infra-estrutura apropriada para receber este alunado, bem como professores especializados para darem apoio, atenção e assistência exigidos, integrando-os nas salas de aula repletas de alunos ditos "normais", porém que apresentam problemas de postura, desestrutura familiar, violência, fome, trabalho forçado, drogas, ..., (isto já é inclusão).

Fico a pensar sobre esta "entrada na escola". como cita Vitor da fonseca, no livro EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1991, uma das situações mais críticas da vida do deficiente é a entrada na escola, isto é, a ruptura entre o envolvimento familiar e o desenvolvimento social. Daí a importância de a entrada na escola ser prevista o mais cedo possível. Em nenhuma circunstância se pode privar o deficiente de uma experiência no real, pois todas as experiências servem para aligeirar a predisposição ao isolamento. Cabe aos pais a superação de culpabilidades biológicas e a criação de experiências de vida que garantam a estimulação adequada e a maximização so seu ajustamento social.

Mundo virtual

Estamos cercados por todos os lados de tecnologias com as mais variadas utilidades. A parafernália é tanto que nos perguntamos sobre a artificialidade desse nosso mundo, em que ambientes naturais são cada vez mais raros. Precisamos destinar um pouco do tempo para a natureza, contando com a AJUDA da tecnologia.

As facilidades são muito próprias da vida contemporânea, as tecnologias e os materiais descartáveis não demandam tempo para cuidados e manutenção. è só usar e depois jogar fora. Por outro lado, a natureza tem um ritmo bem diferenciado do que tem exigido por nosso modelo de sociedade. Estamos sempre procurando respostas e alternativas prontas e rápidas, mas para conciliaresses dois ritmos não há outra forma que não seja uma mudança de comportamento.

Outra coisa é que nós sempre achamos que não temos tempo, mas é porque não nos organizamos. Quanto menos coisas temos, menos tempo encontramos para fazê-las. Ter ou não ter tempo é questão de prioridade!

Parece fácil falar em educação ambiental,mas muitas vezes o professor não sabe como fazer isso. Aí a tecnologia pode colaborar: a internet, tão criticada por tomar tempo dos jovens. É muito boa no caso de facilitar a comunicação e principalmente de servir como instrumento de pesquisa. Informações que antes só se encontrava em livros e enciclopédias, quase sempre acessíveis a poucos, agora podem ser encontrados de forma fácil e livre.

As tecnologias são boas, mas como foi comentado na edição nº 220 do Mundo Jovem, por Josy de Matos, Cláudia Venturini e Elsimar Siveira da Silva, depende apenas do uso que se faz delas. "O problema é quando somente se vive nesse universo virtual, sem que haja preocupação com os fatores externos. Da mesma maneira, não podemos querer que os jovens estejam o tempo todo passeando no mato ou em contato com a natureza, achando que isso vai modificar suas mentalidades. É importante ter uma vivência equilibrada: usar as maravilhas do mundo para viver melhor no mundo de verdade."

FINALIZANDO PROA 3

Estamos terminando a disciplina "Metodologias de interação e intervenção em ambientes informatizados" PROA3, ao momento em que publicamos nossas considerações sobre a disciplina na biblioteca da disciplina, na qual obtivemos conhecimentos em relação ao Método Clínico de Piaget, o qual foi uma das mais importantes contribuições para a investigação na área da psicologia do desenvolvimento infantil, caracterizado pela pura observação dos comportamentos infantis ou do experimentalismo das técnicas psicométricas. Piaget concluiu que a forma e o funcionamento do pensamento se mostram cada vez que a criança interage socialmente, mas o conteúd do pensamento só se libera em função dos objetos de representação.

Através de postagens nos fóruns tivemos a oportunidade de interagir com a professora Luciane e com os colegas do curso, possiblitando o crescimento de nosso conhecimento piagetiano.

Foi excelente, tenho certeza que todas nós somos outras pessoas, considerando a bagagem que levamos carregada de colaborações e contribuições realizadas ao longo destas semanas.

Formadores de opiniões...

Entre leituras, postagens e pesquisas, precisamos abrir um espaço para refletirmos sobre o futuro de nosso país, o qual está com o futuro em jogo e dependendo do resultado das eleições deste final de semana, poderá progredir ou parar no tempo. Nós professores, somos formadores de opiniões e devemos conscientizar nossos alunos de que o voto é sério e deve ser feito com responsabilidade, não apenas depositar na urna um voto pela simples obrigatoriedade, mas sim pela oportunidade de poder escolher quem queremos que governe nossa nação. E está aí mais uma função do professor, abrir os olhos dos alunos (os quais são na maioria ainda telespectadores de eleições), para que não se deixem iludir com promessas arquitetônicas e imorais, fantasiosas e impossíveis, pois a propaganda de quem está fora do poder é apenas "lutaremos para que...", mas quando sentam numa cadeira diferente mudam de pensamento e de interesses. A educação gaúcha é considerada a de melhor qualidade do país pela UNESCO, devemos zelar por esta condição e continuar a fazer nosso papel, formar cidadãos que saibam lutar por seus ideais e não desistir frente aos obstáculos. Devemos ser imparciais e lembrar que ideologias partidárias são diferentes de políticas educacionais, mantendo a postura de profissionais que somos e dar exemplo de cidadania e democracia. Na certeza de termos bons ventos soprando em nossa direção, só nos resta continuarmos trabalhando para a promoção de uma educação de qualidade às nossas crianças e adolescentes, que necessitam formação e qualificação para enfrentar o mercado de trabalho cada vez mais exigente quanto à compreensão e domínio de tecnologias.

COMUNIDADE EPROINFO

Nestes dias 19 e 20 de outubro, estamos acompanhando o 1º Encontro Nacional on-line da Comunidade Proinfo, Reflexões sobre nosso caminhar, com público alvo para: Multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional - NTE, professores das escolas que utilizam a telemática em suas práticas pedagógicas, técnicos de Suporte do ProInfo, gestores de escolas e dos sistemas de ensino, membros da comunidade educacional, Especialistas e pesquisadores multiplicadores do ProInfo .

Na manhã de hoje, ouvimos por teleconferência as professoras Beatriz Corso Magdalena & Íris Elisabeth Tempel Costa, as quais falaram sobre Porjetos de Ensino e Projetos de Aprendizagem:

O Projeto de Aprendizagem tem como ponto de partida o aluno, sendo que o professor desencadeia aí sua proposta de ensinar. O aluno deve aprender a questionar a realidade, sendo que o mesmo prefere o método tradicional onde não precisa se preocupar em investigar, perguntar e interagir. o projeto de aprendizagem inicia quando é levantada uma questão pelo(s) aluno(s), deverão ser formadas as certezas provisórias e as dúvidas temporárias, que refletem a bagagem do aluno e externam o que ele já sabe sobre determinado assunto. Questões que não tem comprovação científica são difíceis de serem abordadas, cabe a professor saber negociar com os alunos para a escolha de um assunto que possa ser investigado com fundamento. Trabalhando com P.A.s, pode-se realizar a avaliação da aprendizagem acompanhano o desenvolvimento e o progresso do aluno, contrapondo o crescimento dó início do projeto em relação à situação atual. A aprendizagem do aluno não se mede com equivalência com o que o professor sabe, mas pela construção em relação ao que ele sabe. Os mapas conceituais são elementos avaliativos e formas eficientes de avaliar o crescimento do aluno, analisando os conceitos criados e as relações que eles fazem das palavras-chaves com o conteúdo em si, desenvolvendo também a interdisciplinaridade. Quando se realizam provas para a avaliação, pode-se perceber apenas um conhecimento declaratório, obtido através do estudo ocasional ou pela decoreba, porém quando se avalia através dos mapas conceituais os alunos demonstrarão suas dificuldades nas relações e nas suas definições.

Sempre que o aluno tem uma resposta para a sua dúvida e assimila esta, automaticamente será gerada outra pergunta para provocar novas investigações.

Nunca um projeto deve ser abandonado pela metade, sejam quais forem os motivos, apenas pode ser dado um fechamento parcial e redirecionado para outras dúvidas que venham a aparecer, evitando que o aluno crie padrões de desidtência diante dificuldades ou obstáculos.

À tarde, ouvimos a professora Lilian Starobinas explanar sobre o potencial pedagógico dos softwares sociais: wikipédia, orkut, blog, googlemaps. Apesar de problemas com o áudio, pudemos ouvir várias experiências sobre este trabalho em sala de aula. Conteúdo riquíssimo.

Muito bom! Ouvir profissionais deste gabarito sempre é um prazer!

DIA DO PROFESSOR

Então comemoramos mais um DIA DO PROFESSOR!

Merecemos parabéns realmente, pois atualmente o papel do professor não resume-se apenas a transmissor de conhecimentos, esta figura essencial para o crescimento de uma nação também é psicólogo, enfermeiro, pais substitutos, amigo e além de tudo formador de opiniões. Quando um professor passa a incentivar a personalidade crítica do aluno, este faz "aparecer" um sujeito encorajado a externar seus pensamentos e idéias, com vontade de mudar sua realidade e não apenas a conformar-se por aquilo que a sua vida alcança. O professor estimulador e desafiador sempre tem metas a cumprir, procurando sempre preparar o aluno para a sociedade e "levantar a cabeça" diante de obstáculos e "pedreiras" que vão surgindo a medida que o progresso pessoal e profissional é almejado. Merecemos glórias, para termos condições de encarar a dura realidade de encontrarmos alunos com famílias desestruturadas e desemparadas socialmente, em busca também de proteção, compreensão e apoio.

PARABÉNS PARA NÓS, PELO DIA DO MÁGICO!

OPS, DO PROFESSOR!

INCLUSÃO? NÃO, DISCRIMINAÇÃO!

Aproveito este espaço para registrar algumas considerações sobre Pessoas Portadoras de Deficiências, disciplina PROA7:

A nação brasileira vem discriminando seus cidadãos há mais de quinhentos anos. A prova maior é a forma como são tratados índios, idosos, negros, pobres e as pessoas portadoras de deficiência. Na carta Magna de 1824, as pessoas portadoras de deficiência eram consideradas incapazes, logo não tinham direitos. Chamados de deficientes, empreenderam uma longa batalha de avanços e recuos, até conseguirem conquistar um espaço na Constituição de 1988. A partir daí, inúmeras leis vieram estimuar sua inclusão na sociedade.

A grande barreira para a participação real da pessoa portadora de deficiência no nosso meio é cultural. A humanidade carrega uma história de preconceito em relação a este assunto, apesar de Aristóteles, ainda nos anos 322 a.C. declarar: "é mais fácil ensinar um aleijado a desempenhar uma tarefa útil do que sustentá-lo como indigente". Mais de dois mil anos de passaram e o que mudou?mudou muito pouco.

As pessoas portadoras de deficiência precisam de referenciais na história, que lhes restituam a auto-estima perdida após tanta discriminação e sofrimento. Exemplos como "Aleijadinho" (suas obras embelezam a história do Brasil no mundo inteiro), Marcelo Rubens paiva: deficiente múltiplo(um dos melhores escritores da atualidade), Louis Braille: cego que inventou o sistema de comunicação para cegos, Ludwig Von Bethoven: um dos maiores compositor da história da música: era surdo! E temos muitoe heróis anônimos em nosso meio, que enfrentam diariamente a vida e "viram-se" do jeito que podem nas ruas, prédios, meios de transporte, mercado de trabalho e o que é poior: encaram as barreiras do preconceito. Agora diga-me: INCLUSÃO? NÃO, DISCRIMINAÇÃO!

É BOM SABER...

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

Iniciamos esta semana a disciplina de Tecnologias na Educação Especial, sendo que devemso postar nossa certezas e dúvidas sobre as Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais.

Um dos mais abrangentes documentos internacionais lançados na área, é a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), cujo aspecto inovador consiste na retomada de decisões sobre a ampliação do conceito de necessidades educacionais especiais e no encaminhamento de diretrizes básicas para a formulação e a forma de políticas e sistemas educacionais.

No que diz respeito ao conceito de necessidades educacionais especiais, a Declaração afirma:

"durante os últimos quinze ou vinte anos, tem se tornado claro que o conceito de necessidades educacinais especiais teve de ser ampliado para incluir todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por que motivo for." (p.15)

Dessa maneira, o conceito de necessidades educacionais especiais passou a incluir, além de crianças com deficiência, aquelas que estão experimentando dificuldades temporárias ou permanentes na escola, as que estão repetindo continuamente o ano escolar, as que são forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas ou que moram distantes de qualquer escola, as que vivem em condições de extrema pobreza ou que sejam desnutridas, as que são vítimas de guerra e conflitos armados, as que sofrem abusos contínuos físicos, emocionais ou sexuais, ou as que estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.

Trabalhando, correndo e crescendo...

Estamos completando hoje exatamente 2 meses que finalizamos o encontro presencial deste nosso curso de especialização, de onde saímos apavorados e sem a mínima noção do que viria pela frente. Tínhamos em mente que teríamos que nos dedicar e aproveitar a oportunidade para transformar-nos em Especialistas em Tecnologias da Informação da Comunicação na Promoção da Aprendizagem. Leitura, leitura, postagem, leitura, leitura, pesquisa, preocupação, dúvidas, dúvidas, apoio, coleguismo, leitura, satisfação, aprendizagem,...

Não é fácil conseguirmos conciliar nossos horários de trabalho e periodicamente ficar grudado na telinha do computador para lermos as postagens e procurar tarefas, deixando de lado o lazer, o sono prolongado de final de semana, a assistência mais demorada aos temas da escola dos filhos e tudo mais. Entrando no wiki, atualizando o blog, navegando e anotando tarefas do e-proinfo, bisbilhotando o blog dos colegas, pesquisando para o projeto, cuidando o e-mail, ..., barbaridade tchê, ..., ... que vida..., ... que vida boa... , ..., feliz de todos que pudessem trabalhar, ter uma família compreensiva e poder estudar, ... coisa boa que temos saúde para conciliar tudo e ainda colher bons frutos...

Desejo a todos meus colegas bom trabalho e uma vida assim: boa, simplesmente boa.

Precisamos estar atentos às mudanças e nos adaptarmos às necessidades do mundo moderno, que ficar pra trás...fica pra trás.

Camarão que dorme na praia, ...

Leitura e leitura...

Estamos desenvolvendo a disciplina do PROA 06: Metodologia da Pesquisa, ministrada pelos professores Marie Jane Soares Carvalho e Leonardo Sartori Porto, sendo que como atividade 1, fizemos a leitura do texto "Diferenças e Similaridades entre Projetos de Pesquisa e de Aprendizagem".

Relaciono aqui as anotações realizadas no meu trabalho, que encontram-se no endereço http://metodologia94.pbwiki.com/

Projetos de Aprendizagem:

Quando falamos em "aprendizagem por projetos", estamos necessariamente nos referindo à formulação de questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento. Partimos do princípio de que o aluno nunca é uma tábua rasa, isto é, partimos do princípio de que ele já pensava antes.Um projeto de aprendizagem vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz. É fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno e não imposta pelo professor, isto porque a motivação é intrínseca, é própria do indivíduo.O professor age como mediador, levantando hipóteses, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios, decodificando símbolos. O conteúdo estudado é visto dentro de um contexto que lhe dá sentido. O aluno é o agente que vai construir o conhecimento.

Projetos de Pesquisa:

O Projeto de Pesquisa é uma atividade de investigação científica, podendo ser individual ou coletiva, decorrente da necessidade de enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem. É o planejamento de uma pesquisa, ou seja, a definição dos caminhos para abordar uma certa realidade, onde o tema é uma área de interesse e a escolha dele representa uma delimitação de um campo de estudo referente a uma grande área de conhecimento, atendendo especificamente sua intenção de abordagem. Segue naturalmente normas de estruturação, sendo composto por introdução, objetivos, justificativa,formulação de hipótese, metodologia, cronograma e bibliografia. O projeto de pesquisa é costumeiramente mais usado a nível universitário nos trabalhos de conclusão de curso ou monografia, sendo que se esta prática for utilizada com alunos de ensinos fundamental e médio, a posterior realização de uma pesquisa de maior complexidade será mais ágil e fundamentada, com a organização de idéias e com a sistemática necessária para o êxito do trabalho.

ENEM

Neste dia 27, foram aplicados os Exames Nacionais do Ensino Médio em todo o país, sendo que ao trabalhar como aplicadora das provas, analisei a impressionante dedicação da maioria dos candidatos para obter sucesso e conquistar uma vaga na universidade. Para a inscrição, os candidatos investiram o valor de R$ 35,00 e precisaram preencher uma ficha sócio-econômica para comprovar a necessidade de ajuda financeira para realizar um curso de graduação, tendo que posteriormente também comprovar que concluiu o Ensino Médio em escola pública.

O tema da redação foi "O poder de transformação da leitura", tema este que na prática estamos verificando de verdade. Realizando leituras de livros, jornais, revistas, publicações na internet e outros, temos condições de aprofundar nossos conhecimentos e possibilitar a atualização referente aos mais diversos assuntos.

Realmente, a leitura tem o poder de transformar pessoas em seres pensantes, abertos às inovações e às propostas que invadem nossa vida e praticamente exigem que nos adaptemos à elas.

O mundo precisa de pessoas capacitadas e atualizadas, capazem de interagir em seu meio e transformá-lo com ações e atitudes que visem o bem comum e o progresso dos demais.

ESTAMOS POR AÍ!

Já li tanto sobre Piaget que estou quase pedindo férias em qualquer lugar, menos na Suiça.
CRIANÇA, DESENVOLVIMENTO, EXPERIÊNCIAS, PSICOLOGIA, PSICANÁLISE, TEORIAS, FUNDAMENTOS, AUTONOMIA, PENSAMENTO LÓGICO, LEITURA, LEITURA, LEITURA, CONFUSÃO, LEITURA, LEITURA, LEITURA.
Devemos tirar o chapéu para este grande homem que foi Piaget, nascido em 09 de agosto de 1896 na cidade suiça de Neuchâtel, publicou aos 11 anos de idade seu primeiro trabalho sobre a observaçao de um pardal albino.
Foi um renomado biólogo e epistemológico suiço, que acabou se introduzindo no campo da Psicologia devido ao seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com as crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e da Pedagogia
Casou-se com Valentine Châtenay com quem teve três filhas, as quais inspiraram grande parte de seus trabalho sobre as fases do desenvolvimento infantil.
Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 90 livros e centenas de trabalhos científicos, lecionando em universidades da Suiça e da França, onde também foi convidado para trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu teses de inteligência padronizados para crianças.
Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional de Epistemologia Genética, vindo a falecer em 17 de setembro de 1980, na cidade de Genebra.

O MÉTODO CLÍNICO DE JEAN PIAGET

Depois de incansáveis dias de procura na internet, finalmente neste dia 17 selecionei um texto para realizar a atividade 3 do Proa3 sobre Método Clínico. Encontrei várias matérias e comentários sobre o assunto, inclusive alguns que criticam e põem em dúvida a eficácia do método, afirmando que Piaget desprezava a escola e seus problemas específicos, como formação de professores, relação professor-aluno, problemas e dificuldades na sala de aula, etc.

Diz-se inclusive, que as propostas inspiradas na teoria de Piaget não conseguiram resolver o problema da alfabetização.

O trabalho de Piaget (1896- 1980) centrou-se no desenvolvimento da inteligência infantil, procurando perceber o modo de construção do conhecimento humano dando origem à Epistemologia genética um dos ramos da psicologia atual. Analisando os erros cometidos pelos alunos do ensino primário na realização de testes verificou que estes eram semelhantes, obrigando-o a explicar o pensamento das crianças com qualidades diferentes do pensamento do adulto.

Assim a lógica infantil e os seus modos de pensar são inteiramente diferentes dos adultos.
Piaget identifica quatro fases de desenvolvimento intelectual com características qualitativas diferentes:
- sensório-motor
- pré-operatório
- operações concretas
- operações formais
O ser humano deixa de ser considerado como um ser passivo passando a moldar o mundo em que vive.

O conhecimento não é inato mas resulta da interacção do organismo com o meio.

Sendo asssim, realizei minha atividade analisando "O ancestral humano e o futuro da humanidade", escrito por Lino de Macedo,

www5.estadao.com.br/educando/noticias/2005/nov/03/137.htm.

Fundamentalmente, Lino de Macedo cita no final do trabalho o seguinte verso de Fernando Pessoa:

"A criança que fui chora na estrada. Deixei-a ali quando vim a ser quem sou;
E hoje, quando vejo que o que sou é nada, volto a buscá-la ali onde ficou".

Esse Piaget era de fundamento...

Não podemos negar que a linguagem utilizada por Piaget é bastante rebuscada e às vezes difícl de compreender. Em determinadas passagens de suas teorias, o seu pensamento aprofunda-se tanto que chegamos a perder a linha e não saber mais se estamos lendo ou narrando algo para alguém. Essa figura simplesmente definiu a estruturação do desenvolvimento e da inteligência infantil, sendo que utilizou seus filhos para a realização de testes e experiências, cujas teorias e definições são estudadas e debatidas por educadores em todo o mundo.
Foi professor e profundo conhecedor de diversas áreas como Psicologia, Sociologia, Filosofia e História, sendo que aos 22 anos já era doutor em Biologia.
Ah, eu queria ter um filho assim!

Atividade PROA 11

Como atividade do PROA 11, tivemos que fazer uma nova página no wiki para externarmos nossas conquistas e nossas dificuldades.
É incrível, mas não percebemos o quanto já crescemos e que já sabemos nos defender em muitas coisas. Ainda há muito o que aprender, pois existem recursos a serem utilizados no blog e no wiki que ainda não conhecemos.
Mas estamos indo, devagar chegamos ao longe.
Clique aqui para verificar o quanto já aprendi e o que ainda está por vir.
Valeu, muito interessante!

E não é de hoje...

Como atividade 2 do PROA3, fizemos a leitura de "O método Clínico Piagetiano", elaborado pela professora Íris Tempel Costa, o qual caracteriz-se pela observação do aluno pelas suas reações ao meio em que vive, aliando diálogo, interrogatório, problematização e a pura participação do aluno para expor suas perguntas e respostas, elaborando hipóteses partindo de seu conhecimento para gerar mais perguntas e mais respostas.

Pois é! Por acaso isto não se parece com PROJETO DE APRENDIZAGEM?

E ainda tem profissionais que dizem que é um método novo que requer estudo para ser aplicado! Sabe quando esse método foi usado por Piaget? Em 1926! Parece que foi ontem!

SEGUNDA VERSÃO DO MAPA CONCEITUAL

GRUPO 13 : TUDO DE ENSAIO

È isso aí!

Como atividade 1 do PROA 3, tínhamos que enviar um relatório do encontro presencial até dia 30/7. Primeiro investiguei bastante sobre o destino e o procedimento para enviar corretamente, mandei dois dias antes de encerrar o prazo para ter tempo de enviar de novo na hipótese de dar errado. Entrei no PROA 3 e nada, entrei e ... nada, nada de novo. Pronto, mandei meu relato sabe-se Deus pra onde! E agora? Perguntei pra minha amiga Adriane se o dela já havia sido publicado e...nada também! PÂNICO! DESESPERO!
Até que de repente: apareceu a margarida!
Alívio total e só sorrisos. Ficamos super orgulhosas pelo realizado. Agora é só apreciar!
A sensação de ver o trabalho pronto é muito, muito boa!

E eu estava tranqüila...

Se fosse para descrever tudo o que estou sentido, diria que estou em estado de choque.
Agora entendo porque foi solicitado tantas horas on-line para a realização deste curso, quanto mais eu procuro, mais eu encontro textos, fóruns, atividades, atualizações, etc...
Às vezes me acho um coelho, às vezes me acho uma lesma, às vezes não acho nada.
Mas o lado bom é que estou gostando disso.
Gosto de me sentir desafiada.
Nao sabemos do que somos capazes até que somos obrigados a tentar!
Está sendo muito legal, estou crescendo a cada dia e isto me faz bem!

Estou vendo uma luz...

Já estamos entregando a segunda atividade do PROA 2 e estou muito contente por conseguir "dar conta" de tudo. Quando começo a trabalhar no wiki não consigo mais parar, a vontade de ver tudo pronto e bonito é muito grande. Estou com muitas idéias para por em prática, mas por enquanto o que falta é tempo.
Mas as coisas são assim, aos poucos chegamos ao longe.

Como dá medo a questão de não sabermos direito se estamos indo ou voltando.
Agora, com bastante leitura, reflexão, análise dos comentários dos colegas e intervenções nas postagens, é que consigo sentir-me "dentro da casinha".
Estou lendo aos poucos "Aprendizes do futuro: as inovações começaram!, com bastante vontade e persistência conseguimos, DEVAGAR E SEMPRE!

Resgatando o mapa...

Após dias de luta para instalar o Cmap Tools, apresento ao mundo a 1ª versão do Mapa conceitual, com o Projeto Tubo de Ensaio no Wiki.

Apareçam por lá!

E os dias vão passando...

De 26 de junho a 02 de julho fiz inúmeras postagens no fórum errado, feliz da vida achando que já estava sabendo alguma coisa.

Foi quando descobri que era da turma RS3 e que tinha postado fora da casinha.

Fora da casinha estava eu!

Agora, acho eu, estou postando no fórum certo.

Estou bastante preocupada na atualização do blog e nas postagens do fórum no e-prionfo.

Por favor, se estiver de novo fora da casinha, alguém dê uma luz para esta criatura aqui.

Estou lendo todos os relatos e comentários do fórum, apesar de não saber se tem que marcar como lido.

Estamos indo, no começo é complicado, mas depois piora.

Perguntas Inteligentes: O que é isto?

O trabalho com Projetos de Aprendizagem leva o aluno a manifestar suas dúvidas e agir como investigador e construtor do conhecimento, coerentemente orientado e direcionado pelo professor para que o assunto torne-se abrangente e atrativo, deixando o aluno questionar e argumentar da sua maneira.

É uma metodologia trabalhosa que requer controle e atenção para problematizar as situações que chegam para a sala de aula, não deixando o assunto passar sem a devida atenção. Toda mudança gera desacomodação e devemos ter cautela e paciência para aguardar os resultados, levando em conta que os alunos não estão acostumados a participar tão diretamente às aulas. Para a maioria destes (e para os pais também), o caderno deve estar "cheio" e com questionários infinitos, abordando o contéúdo que deverá ser decorado para a prova.
Mas, tudo é fruto de experiência e dedicação. Com o tempo a participação cresce e os resultados começam a aparecer, levando à conscientização de outros professores e conseguindo-se assim, a interdisciplinaridade tão necessária para o sucesso do trabalho.

Interessante...

Como é interessante esta vontade que a gente tem de ficar lendo o que os outros escrevem...
Fico bastante tempo navegando no eproinfo lendo comentários e postagens dos colegas, referente aos PAs e experiências relatadas quanto ao desenvolvimento e resultados.
Que interessante...

Já fiquei com medo de fazer algum comentário na postagem de um colega no fórum, pois nem sempre concordo com o que está escrito por eles.
Mas..., arrisquei... fiz um comentário, quase uma crítica...YES,..., deu certo, foi legal!
É assim que vamos discutindo, interagindo e ampliando nossos horizontes!
MUITO LEGAL!

Agora vai ou vai...

Estava quase como esta figura aí, mas agora está tudo tranqüilo.
Estou pronta para o que der e vier...

Agora melhor...

Como é agradável a sensação de segurança. Depois de explorar e criar coragem já estou sentindo mais confiança e capaz de enfrentar o que vem pela frente. Na etapa presencial fiquei bastante assustada e com sensação de incapacidade, mas tudo que é novo assusta e provoca mudanças na maneira de pensar e agir.
Estou muito contente com o meu crescimento e tenho certeza de que tudo vai dar certo. Tenho vontade de cada vez mais expor aquilo que construo e estou cheia de idéias para meu trabalho.
Para todos, coragem e dedicação, o caminho é este. Para sabermos do que somos capazes devemos tentar.
Sucesso a todos.

PROJETO?COMO É?COMO SE FAZ?

Em relação à idade adequada para o desenvolvimento de projetos de aprendizagem, é importante que seja aproveitada a oportunidade oferecida pela própria criança. Como é apontado no texto indicado na biblioteca (texto retirado do livro Aprendizes do futuro: as inovações começaram!, de Léa da Cruz Fagundes), chega uma fase em que a criança constantemente faz o uso dos "por quês" em inúmeras oportunidades, criando situações desconfortáveis e até mesmo complicadas para os pais.
Então, na idade escolar porque não aproveitar essa demanda grandiosa de dúvidas e anseios para introduzir um projeto de aprendizagem e oportunizar ao aluno a construção do conhecimento? É mais fácil dizer que "agora não é hora pra isso", enquanto poderia ser desenvolvido um trabalho de qualidade que conseqüente e necessáriamente, seria tornado uma atividade interdisciplinar.
E o que se faz com aquele docente resistente? Bem, é tradicional nas escolas a individualidade e a idéia de que cada professor trata do seu assunto e dele tem controle. Para a eficácia de um projeto de aprendizagem, é necessário que ele seja desenvolvido em ambiente colaborativo e com parceiros que contribuam na problematização e orientação das questões envolvidas, cabendo também ao professor articulador buscar a sensibilização dos colegas para o sucesso pleno do projeto.
Tudo o que é novo assusta, mas devemos estar sempre abertos à mudanças e dispostos a melhorar o processo ensino-aprendizagem, valorizando e atendendo às necessidades dos alunos que são a nós confiados, derrubando conceitos de que o professor é um mero transmissor de conhecimento.
Porque devemos nos contentar com pouco, se podemos oportunizar mais e melhor?

Mapa Conceitual Projetos

PROJETOS-TECNOLOGIA

A realidade de algumas escolas é a tecnologia digital, a qual sendo devidamente aproveitada pela escola pode contribuir e enriquecer a aprendizagem dos alunos. Mas o que acontece com grande freqüência, é o fato destas tecnologias ( filmadora, vídeo-cassete, parabólica, dvd), ficarem guardados em uma sala sem estrutura para receber os alunos e/ou não serem utilizados pelos professores por motivos que levariam ao desacomodamento ou a aplicação de novos procedimentos para a aplicação de conteúdos e de avaliação. A resistência por parte dos professores também é um fator que inutiliza o uso das tecnologias digitais, sendo mais fácil apenas usar o básico: quadro-verde, cartaz, livro e caderno. Quem perde é o aluno...

1ª postagem

Por enquanto as postagens estão sendo carentes, mas futuramente já serão de fundamento.